"figura retirada do jornal A Folha de São Paulo" |
De acordo com publicações (cf. figura) nossa malha ferroviária esta defasada, uma das maiores operadoras a ALL esta descumprindo contratos com empresas. No Paraná como disse no começo da publicação em um breve passeio vemos o descaso e o abandono. Em São Paulo apesar do grande desenvolvimento em transporte de passageiros, os trens de carga passam em horários específicos com menos movimento. De acordo com reportagem exibida pelo (fantástico) o ano passado a empresa VALEC que seria a responsável pelo desenvolvimento do trecho norte/sul esta totalmente abandonado, dormentes e trilhos ao relento dinheiro nosso desperdiçados. Desde a década de 90 com as privatizações da malha ferroviária não teve investimentos consideráveis, a aparência é de ferrovias da década de XIX.
O Brasil nos trilhos
Abaixo, como seria a malha do transporte ferroviário de cargas; na página ao lado, as linhas de passageiros
CARGA NOS TRILHOS
Se uma carreta leva até 30 toneladas de carga, um trem chega a 3 mil. Construir trilhos é caro, mas mesmo assim esse tipo de transporte é 20% mais barato do que o rodoviário, ainda mais em distâncias acima de 600 quilômetros. Só que 62% do transporte no Brasil é feito por rodovias, e 23% por ferrovias. E a malha não alcança as novas fronteiras agrícolas, como o oeste da Bahia, o Mato Grosso e o Tocantins.
TRAJETOS LONGOS
Só existe uma linha de trem de passageiros de longo percurso com saídas diárias – é o trajeto Vitória-Belo Horizonte, de 664 quilômetros. Para atrair passageiros, os trens turísticos de longa distância devem ser uma atração em si, como os navios de cruzeiro. Em rotas como a Transertaneja (que cruzaria o Nordeste), o usuário poderia admirar a paisagem de dentro de trens luxuosos, com restaurante, dormitórios e tudo o que compense o cansaço da viagem.
TRAJETOS CURTOS
O modelo europeu de usar as ferrovias como transporte barato, porém lento, não é adequado para um país do tamanho do Brasil – para viagens longas, é mais vantajoso voar ou mesmo ir de ônibus. Aqui, uma boa aposta são os trajetos curtos (como a linha Curitiba-Paranaguá, que transporta 165 mil pessoas ao ano). Esses vagões também fariam sucesso em regiões com atrações turísticas próximas entre si, como a Serra Gaúcha – em roteiros assim, o passageiro passa pouco tempo em trânsito e pode aproveitar o destino.
TREM-BALA
Um trem de alta velocidade seria uma opção para absorver parte do 1,5 milhão de usuários da ponte aérea Rio-São Paulo. A construção dessas linhas requer terrenos planos ou obras caras – como viadutos – para suavizar rampas e curvas. O trecho Rio-São Paulo, por exemplo, custaria R$ 18 bilhões. Só mais um trajeto teria passageiros o bastante para ser viável: São Paulo a Brasília, passando por pólos do agronegócio como Ribeirão Preto.
Com todas essas informações chego a conclusão que a novela irá se repetir em 2015, terá uma grande disputa pela nossa malha ferroviária, enquanto isso ficaremos com as lembranças de fotos e videos dos bons passeios de trem, vilas ferroviárias, estações e nossas paisagens e vendo aquelas enormes composições de vagões chegando as oficinas para manutenção e descargas em horários específicos.
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